As perguntas mudam
Por vezes se ausentam
E ainda assim aguardamos as respostas
Perguntas inócuas
Respostas eloquentes
De tempo em tempo causando recuos
Paradas forçadas
Reformulando as perguntas
Mudando de lugar as certezas
Certezas já marcadas na alma
E delas sabemos que fugimos
Por elas que nós sonhamos
E cada vez mais nos questionamos
A mente não para
A vida que segue
Nem sempre persuasiva
Alterando sempre as perguntas
E mesmo assim aguardamos as mesmas respostas
Onde termina o sonho?
Onde começa a fuga?
O que pode nos atormentar mais?
Seriam as perguntas mal ditas?
Aquelas que não formulamos?
Ou seriam as respostas benditas?
Que é tudo o que mais esperamos?
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