quarta-feira, 29 de maio de 2013

Respostas ausentes

A vida muda
As perguntas mudam
Por vezes se ausentam
E ainda assim aguardamos as respostas

Perguntas inócuas
Respostas eloquentes
De tempo em tempo causando recuos
 
Paradas forçadas
Recuperação de fôlego
Reformulando as perguntas
Mudando de lugar as certezas
 
Certezas já marcadas na alma
E delas sabemos que fugimos
Por elas que nós sonhamos
E cada vez mais nos questionamos

A mente não para
A vida que segue
Nem sempre persuasiva
Alterando sempre as perguntas
E mesmo assim aguardamos as mesmas respostas
 
Onde termina o sonho?
Onde começa a fuga?
O que pode nos atormentar mais?

Seriam as perguntas mal ditas?
Aquelas que não formulamos?
Ou seriam as respostas benditas?
Que é tudo o que mais esperamos?

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