É impressionante a rapidez com que mudamos de opinião quando estamos em situação de risco.
Um tempo atrás postei aqui no blog a insistência de alguns bandidinhos, entrando na minha casa para roubar passarinhos (Calma gente! Possuímos licença do IBAMA...).
Semana passada vivemos o mesmo terror.
Minha vizinha chamou e perguntou se eu não tinha percebido que haviam entrado na minha garagem. Sinceramente, não tinha visto!
Achei estranho o fato do armário da área de serviço estar com todas as portas abertas, mas pensei que meu marido tivesse esquecido de fechar ou... sei lá!
Enfim...
Entraram e levaram nosso cortador de grama (querido bandido, caso esteja lendo isso, saiba que Cristiano agradece).
Perdoem-me pela expressão, mas fiquei puta da cara!!!
Conversamos sobre reforçar ainda mais a segurança da casa no outro dia.
Na outra noite percebi que meu marido levantou durante a madrugada e foi espiar na janela. Levei um susto quando ele falou: "Não quero te mentir, mas acho que roubaram o pato da tua avó..." (um pato de porcelana que era da minha avó e estava no jardim)
Daí pirei de vez!
No mesmo dia mandamos "lacrar" um espacinho minúsculo que tínhamos nos fundos, entre a grade e o telhado da garagem, colocamos sensores de presença na garagem, arrancamos duas árvores que poderiam estar auxiliando a entrada dos visitantes, reforçamos a cerca elétrica e trocamos a bateria por uma mais forte.
E agora o meu maior desafio: compramos um CACHORRO!
Meodeosdocéu! Quem me conhece sabe o quanto isso é um desafio real pra mim! De-tes-to cachorro. Sempre gostei de gatos, mas cachorro não é comigo. Acho cachorro um bichinho dependente demais, meloso demais, barulhento demais, fedorento demais, que faz cocô demais...
Fora que, de uns anos pra cá, desenvolvi um medo absurdo de cachorros! Atravesso a rua se achar que a carinha do bicho é meio suspeita.
Mas frente aos últimos acontecimentos, não me restou nenhuma outra alternativa.
Estudamos brevemente algumas raças para tomar a decisão mais ajustada.
Consideramos as seguintes raças: pitt bull, rottweiller, pastor e boxer.
Acabamos ficando com o boxer em razão da docilidade com crianças, ter o pelo mais curto e isso implicar em menos sujeira e por ser um cachorro relativamente mais quieto que um pastor.
Pois bem, então apresento-lhes a nova integrante da família: Claire!
3 comentários:
tudo isso é medo?
Não sei se devo chamar de medo Jonas...
Acho que a expressão que melhor se aplica é saco cheio mesmo!!
Em tempo: por enquanto, problema resolvido. Com as medidas adotadas, nunca mais tivemos problemas.
Em tempo²: continuo detestando cachorros...
Eu sou o inverso, amo cachorros e odiava gatos, porém faz dois dias que tive que tomar conta de um, e preceber que podemos mudar de opinião relamente. Posso confessar que ainda não sou apaixonada, mas sei conviver com a preseça de um. rs!
Sobre o outro assunto, é difícil ter que viver dessa forma, nos privando, e tendo medo. Sonho em morar em uma vizinhança como nas dos filmes, que a nossa casa é cercada com aquelas cercas vivas e baixinhas, em ver as crianças brincando no meu da rua. Acho que teremos que mudar de planeta, porque isso hoje é um sonho quase que impossível com tanta violência.
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