segunda-feira, 14 de julho de 2014

Eternidade dissipada

A mistura de sensações nem sempre é bem sentida.
Muitas vezes pode ser um tormento dentro de quem as sente.

Uma simples pergunta como: "Tudo bem com você?", pode gerar uma série de questionamentos que talvez não tenhamos parado pra pensar.

"Sim, tudo!", respondemos mecanicamente.
Ninguém é obrigado a conviver com nossos martírios ou guerrear nossas peleias pessoais.

As vezes de repente, e não mais que de repente, nos damos conta de que aquilo que nos aflige pode ser dissipado.
Não sem força. Não sem dor. 
Apenas a vontade não movimenta verdades imutáveis e intransponíveis.
É preciso mais... 

Qual o tamanho do infinito?
Quanto tempo dura o eterno?
Quem sabe dizer o sentido da vida?
Qual o limite da dor que podemos suportar?
Quais de nossos ideais podemos transpor?
Qual a força motriz que rege o universo?

Pode existir algo mais efêmero que a eternidade?




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